Grupos Prioritários
Toda a população portuguesa poderá ser vacinada, desde que seja elegível de acordo com as indicações clínicas aprovadas para cada vacina na União Europeia. Contudo, foram definidos grupos prioritários, por estarem mais vulneráveis à COVID-19.
Segundo o plano de vacinação, que pode sofrer alterações em função da evolução do conhecimento científico e das indicações e contraindicações que venham a ser aprovadas pela Agência Europeia de Medicamentos, a estratégia de vacinação será a seguinte:
- Fase 1:
- A partir de dezembro de 2020:
- Profissionais de saúde envolvidos na prestação de cuidados a doentes;
- Profissionais das forças armadas, forças de segurança e serviços críticos;
- Profissionais e residentes em Estruturas Residenciais para Pessoas Idosas (ERPI) e instituições similares;
- Profissionais e utentes da Rede Nacional de Cuidados Continuados Integrados (RNCCI).
- A partir de fevereiro de 2021:
- Pessoas de idade ≥50 anos, com pelo menos uma das seguintes patologias:
- Insuficiência cardíaca;
- Doença coronária;
- Insuficiência renal (Taxa de Filtração Glomerular < 60ml/min);
- (DPOC) ou doença respiratória crónica sob suporte ventilatório e/ou oxigenoterapia de longa duração.
- Pessoas com 80 ou mais anos de idade.
- Pessoas de idade ≥50 anos, com pelo menos uma das seguintes patologias:
- A partir de dezembro de 2020:
Nota Informativa
Espere até ser contactado pelas autoridades de saúde.
- As pessoas com mais de 50 anos e doenças associadas (doença coronária, insuficiência cardíaca, insuficiência renal ou doença pulmonar obstrutiva crónica) e todas aquelas que têm mais de 80 anos vão começar a ser vacinadas a partir de fevereiro.
- As pessoas entre os 50 e os 79 anos com doenças associadas que não são seguidas pelo Serviço Nacional de Saúde devem contactar o seu médico assistente, para garantir a inclusão na primeira fase do plano de vacinação. Serão, depois, contactadas pelo centro de saúde para o agendamento da vacinação.
- O profissional de saúde em prática isolada e não inscrito numa ordem profissional, deve fazer a sua inscrição no formulário abaixo:
Fase 2 (desde abril de 2021)
- Pessoas com idade ≥ 16 anos, com patologias de risco acrescido de acordo com a tabela 3 da Norma 002/2021.
- Pessoas entre 79 e 16 anos, por faixas etárias decrescentes.
Sim. No desenvolvimento e aprovação das vacinas contra a COVID-19, tal como para qualquer outro medicamento, está garantida a sua eficácia, segurança e qualidade, através de ensaios clínicos e de uma avaliação rigorosa pela Agência Europeia de Medicamentos.
Nos ensaios clínicos realizados, dezenas de milhares de voluntários foram vacinados e comparados com um número idêntico de voluntários não vacinados. Os indivíduos vacinados foram acompanhados em termos de segurança das vacinas, ao longo de mais de seis semanas. Este é o período em que habitualmente surgem efeitos adversos comuns após a toma de vacinas, não se tendo observado uma frequência ou gravidade destes efeitos que coloque em causa a segurança das vacinas.
À semelhança de qualquer medicamento, também as vacinas contra a COVID-19 poderão desencadear efeitos indesejáveis. Os efeitos mais frequentes são ligeiros, estão descritos no folheto informativo de cada vacina e incluem: reação no local da injeção, dor de cabeça, dores musculares ou das articulações, febre, sensação de cansaço, enjoos e mal-estar geral. Normalmente estes efeitos resolvem-se espontaneamente no prazo de 3 dias.
No entanto, se sentir alguns sintomas mais graves e persistentes deve consultar o seu médico de imediato, nomeadamente se sentir falta de ar, dor no tórax, inchaço nas pernas, dor abdominal persistente, dores de cabeça intensas e persistentes (mais de 3 dias), alterações da visão, pontos vermelhos ou manchas na pele em local distinto do local da injeção.
Foi organizada uma logística de vacinação a nível nacional, que permite assegurar o fornecimento em todos os pontos do país, utilizando a rede do Serviço Nacional de Saúde (SNS) e parcerias locais.
A vacinação decorre em lares, instituições similares, hospitais, centros de saúde, e noutros pontos de vacinação autorizados para o efeito.
A vacinação dos residentes, utentes e profissionais dos lares e instituições similares decorreu nas próprias instituições, e as vacinas foram administradas por profissionais de saúde do SNS.
A vacinação dos profissionais de saúde e outros profissionais prioritários decorre no âmbito dos Serviços de Saúde Ocupacional das instituições onde trabalham ou de outros serviços de saúde próprios.
Foi igualmente iniciada a vacinação em centros de vacinação contra a COVID-19, que conseguem vacinar um maior número de pessoas.
Não. Para evitar a transmissão do vírus, as pessoas com sintomas sugestivos de COVID-19 ou com infeção por SARS-CoV-2, ou em isolamento profilático, não devem ser vacinadas nem se dirigir aos pontos de vacinação, enquanto estiverem a cumprir o período de isolamento.
Para as vacinas com esquema de duas doses, as pessoas que são diagnosticadas com infeção por SARS-CoV-2 após a primeira dose, podem ser vacinadas com a segunda dose.
Em primeiro lugar, após a vacinação todas as pessoas devem permanecer em vigilância no local da vacinação, durante 30 minutos. Depois disso, e atendendo a que estas vacinas estão a ser administradas pela primeira vez, deverá estar atendo a possíveis efeitos indesejáveis e notificá-los ao INFARMED através do Portal RAM.
Deve ainda continuar a manter as regras de proteção:
- distanciamento: manter distância de pelo menos 2 metros
- etiqueta respiratória:
- tapar o nariz e boca quando espirrar ou tossir
- utilizar um lenço de papel ou o braço, nunca com as mãos
- deitar o lenço de papel no lixo
- lavar as mãos sempre que se assoar, espirrar ou tossir
- reforçar as medidas de higiene:
- lavar frequentemente as mãos com água e sabão ou com uma solução de base alcoólica
- evitar contacto próximo com doentes com infeções respiratórias
- usar máscara.
Mesmo após ser vacinado, deve continuar a cumprir todas as medidas para a prevenção e controlo da transmissão do vírus, incluindo o uso de máscara.
Uma pessoa vacinada só se deve considerar protegida da doença cerca de uma a duas semanas após a vacinação completa. Este é o período de tempo que dá garantia de uma resposta robusta por parte do seu sistema imunitário.
Desconhece-se ainda se estar vacinado impede infeção assintomática. As vacinas protegem contra a doença, mas não necessariamente contra ser “portador” e transmitir o vírus, sem apresentar sintomas. As máscaras e o distanciamento evitam que possamos infetar outras pessoas caso sejamos “portadores” do vírus sem o saber.
Lembre-se: A COVID-19 transmite-se através de gotículas expiradas pelo nariz ou boca, particularmente ao falar ou tossir. Também pode ser transmitida tocando nos olhos, nariz e boca, após contacto com objetos ou superfícies contaminadas.
Não. Não pode ser infetado através da vacina, pois as vacinas não contêm vírus que causam a doença. No entanto, é possível ter contraído COVID-19 nos dias antes ou imediatamente após a vacinação e surgirem os sinais da doença poucos dias depois da vacinação.
As manifestações mais frequentes de COVID-19 são:
- tosse
- febre
- dificuldade respiratória ou falta de ar
- perda ou alteração do seu paladar/gosto ou olfato/cheiro
Se tiver alguma destas queixas, fique em casa e contacte a Linha SNS24.
Se precisar de mais informações, visite covid19.min-saude.pt.
Se for elegível para ambas as vacinas, deve ser vacinado com as duas. Estas devem ser, se possível, administradas separadamente, com um intervalo de pelo menos 2 semanas.
Os indivíduos que tiveram infeção comprovada por SARS-CoV-2 no passado, têm menor risco de contrair a doença, motivo pelo qual ainda não tinham sido priorizados para vacinação. Durante a Fase 2 da Campanha, após a vacinação das pessoas com 60 ou mais anos de idade, as pessoas que recuperaram de infeção por SARS-CoV-2, há, pelo menos, 6 meses, poderão ser vacinadas contra a COVID-19, de acordo com o grupo prioritário ou a faixa etária a que pertencem. Estas pessoas serão vacinadas com uma dose de vacina, independentemente de a vacina ter um esquema vacinal de uma ou duas doses.
Não existe evidência que justifique quaisquer preocupações de segurança, ao vacinar pessoas com história anterior de infeção por SARS-CoV-2, ou com anticorpos contra a COVID-19 detetáveis.
O estado de execução da campanha, em termos do número total de doses administradas, incluindo primeiras e segundas doses, é atualizado diariamente no site do SNS (https://www.sns.gov.pt/monitorizacao-do-sns/vacinas-covid-19/).
Semanalmente, a DGS publica o relatório que dá conta da cobertura vacinal nacional, por região geográfica e por idade, em Portugal Portal RAM.
Caso tenha sido vacinado com a vacina da Astrezeneca e tenha menos de 60 anos, sugerimos a leitura atenda do folheto informativo:
- Caso pretenda ser tomar a 2ª dose: Responder “SIM” ao sms/telefonema de agendamento.
- Caso não pretenda tomar a segunda dose: Responder “NÃO” ao sms de agendamento e aguardar contactado, logo que sejam emitidas novas recomendações pela DGS.
Contacte o serviço de saúde ocupacional ou equivalente da instituição onde trabalha se é:
- Profissional de saúde envolvido na prestação de cuidados a doentes
- Profissional das forças armadas, forças de segurança e serviços críticos
- Profissional ou residente numa Estrutura Residencial para Pessoas Idosas (ERPI) ou instituição similar
- Profissional ou utente da Rede Nacional de Cuidados Continuados Integrados (RNCCI).
Se não faz parte do grupo prioritário acima mencionado, informamos que os contactos serão atualizados brevemente, antes da fase de vacinação que está prevista ocorrer a partir de fevereiro de 2021. Não é possível pedir a marcação da sua vacina para a COVID-19. Será contactado pelo Serviço Nacional de Saúde para esse efeito. Agradecemos que aguarde e não contacte o SNS 24 por este motivo.