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Ricardo Mestre defendeu reforço da complementaridade entre a Saúde e a Ação Social para melhorar as respostas para as pessoas.

“A Saúde e a Ação Social têm em comum uma enorme missão: cuidar das pessoas, dos mais vulneráveis. Por isso, vamos continuar a aprofundar a colaboração entre estas áreas, em prol das pessoas”, disse Ricardo Mestre, no dia 24 de outubro, em Coimbra, na sessão de encerramento do seminário “Complementaridade nas Respostas Sociais de Acolhimento”, uma iniciativa da Confederação Nacional das Instituições de Solidariedade.

O aumento da longevidade, “em resultado da melhoria dos cuidados e da democratização das respostas assistenciais”, norteou a intervenção do Secretário de Estado, que garantiu que o Governo está atento “aos desafios decorrentes”, nomeadamente a pressão acrescida nos sistemas social e de saúde.

“O impacto do desafio demográfico na saúde é enorme, sendo um dos mais óbvio o aumento da idade da população, com impacto visível na necessidade de mais, melhores cuidados de saúde”, reconheceu. Neste contexto, Ricardo Mestre fez referência a aposta “na criação destas respostas multidisciplinares, de forma integrada e articulada”.

“A resposta que ambicionamos para a nossa população sénior não pode começar e acabar na saúde. Na verdade, é fundamental que as medidas de política contem com os cidadãos seniores”, disse o Secretário de Estado da Saúde.

Nesse sentido, o governante considera essencial preparar os sistemas de saúde e de proteção social para lidar com as consequências e com os novos riscos do envelhecimento. “A sociedade tem de obter respostas não só da saúde e da segurança social, mas da educação, das forças de segurança, do poder local, da economia”, alertou.

Ricardo Mestre referiu que “a articulação entre a saúde e a segurança social não só é necessária, como é mutuamente desejada”. Na sua visão, estas áreas “desempenham papéis complementares no cuidado dos idosos”, acrescentou.

Do ponto de vista da área governativa da Saúde, o secretário de Estado referiu que a reforma dos cuidados de saúde primários, “integrando a rede com outros níveis de prestação de cuidados e estruturas comunitárias” e a aposta nos cuidados de proximidade, através “das visitas domiciliárias realizadas profissionais dos centros de saúde”, são exemplos da realização do trabalho em complementaridade.

Ricardo Mestre referiu ainda a criação dos balcões SNS 24 dirigidos a idosos e pessoas em situação de dependência, um projeto conjunto dos ministérios da Saúde e do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social que “evita que as pessoas de desloquem desnecessariamente aos centros de saúde ou aos hospitais, por exemplo para pedir uma receita ou ver um exame”, concretizou. “É uma porta de entrada na Saúde, uma resposta de proximidade e qualidade, disponível para todas as unidades dos setores sociais e solidário que queiram aderir”, reforçou Ricardo Mestre.

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