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Margarida Tavares reafirma empenho do Estado em tornar investigação no SNS mais apelativa

“Não podemos desligar a investigação de qualidade da prática clínica e temos de prosseguir esse caminho, premiando o mérito”, disse a Secretária de Estado da Promoção da Saúde na cerimónia de apresentação do projeto vencedor da 5ª Edição da Bolsa de Investigação em Mieloma Múltiplo, iniciativa que decorreu em Lisboa, no dia 28 de setembro.

Margarida Tavares defendeu que o Serviço Nacional de Saúde “não se pode demitir de financiar a investigação clínica”, estando em preparação um conjunto de iniciativas para fomentar e promover a investigação. “Porque queremos que a investigação seja apelativa e atrativa, vamos alargar as bolsas destinadas a financiar projetos que resultem em melhorias operacionais no SNS”, concretizou.

A secretária de Estado adiantou ainda que serão anunciadas medidas como bolsas de doutoramento para profissionais de saúde do SNS, “com proteção de tempo destinado ao estudo”, e criação de emprego científico financiado para atrair investigadores doutorados para a prática de investigação no “seio do serviço público de saúde”.

“É muito relevante premiar o mérito de quem investiga”

Referindo-se depois à Bolsa de Investigação em Mieloma Múltiplo, Margarida Tavares destacou que a iniciativa promovida pela Associação Portuguesa Contra a Leucemia e pela Sociedade Portuguesa de Hematologia, com o apoio da Amgen Biofarmacêutica, “é muito relevante para premiar e distinguir o mérito e o esforço de quem investiga”.
A governante salientou que “é gratificante perceber que esta bolsa, destinada a compreender melhor o Mieloma Múltiplo, resulta de um esforço conjunto da sociedade civil, da colaboração de uma associação que representa as pessoas com doença, de uma sociedade científica e da indústria”.

“O Mieloma Múltiplo é muito significativo pelo sofrimento que provoca nas pessoas com esta patologia, mas também nos seus familiares”, alertou Margarida Tavares, elogiando todas as iniciativas que contribuam para gerar mais conhecimento sobre esta patologia hematológica. “É a investigação que permite grandes avanços, que conduz à melhoria dos resultados em saúde nestes doentes”, destacou a secretária de Estado.

O Mieloma Múltiplo é a segunda neoplasia hematológica mais frequente em Portugal com cerca de 544 novos casos por ano. Esta patologia tem uma grande incidência a partir dos 50 anos e apresenta sintomas inespecíficos, por vezes desvalorizados, sendo o diagnóstico atempado fundamental para maximizar os resultados em saúde nestes doentes.

A bolsa de investigação financia um projeto de investigação científica com a duração de 1 ano. O projeto de investigação que venceu esta edição da Bolsa, “Relevância clínica das plaquetas como biomarcadores não invasivos no miolema múltiplo – Um estudo piloto”, pretende desenvolver uma assinatura de RNA baseada em plaquetas educadas pelo tumor (TEPs) como método alternativo não invasivo que poderá complementar o diagnóstico, prognóstico e monitorização de doentes com mieloma múltiplo, não apenas para resposta ao tratamento, mas também para deteção precoce de recaídas.

Será desenvolvido por Ana Bela Sarmento Ribeiro (Investigadora Principal), Ana Cristina Gonçalves, Sergio Rutella, Catarina Geraldes, Raquel Alves, Joana Jorge e Bárbara Oliveiros.

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