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“A maior obra pública a ser feita em Portugal vai mudar a vida das pessoas da região”, Manuel Pizarro.

São 351 camas em quartos individuais, que podem aumentar para 487, 30 camas de cuidados intensivos, 15 de cuidados paliativos, 11 blocos operatórios, cinco postos de pré-operatório e 43 postos de recobro.

A capacidade da “maior obra púbica a ser feita em Portugal”, o futuro Hospital Central do Alentejo distribui-se por uma área de 1,9 hectares e, segundo Manuel Pizarro, “vai mudar a vida das pessoas” da região. O governante visitou a obra no âmbito da iniciativa “Governo Mais Próximo”, que percorreu o distrito de Évora nos dias 21 e 22 de junho.

“O novo hospital do Alentejo é verdadeiramente inspirador, é uma obra linda”, garantiu o Ministro da Saúde, afirmando que “os alentejanos devem sentir muito orgulhoso” no investimento em curso. Manuel Pizarro defendeu ainda que, para além da qualidade de “excelência” da nova infraestrutura, a região reforça a capacidade de atração de profissionais de saúde. “O novo hospital é uma ferramenta essencial para atrair e reter os jovens médicos”, disse.

O Ministro da Saúde agradeceu ainda aos profissionais do Hospital do Espírito Santo de Évora, “uma equipa generosa”, que “faz um trabalho extraordinário” em “com alguma dificuldade” devido às condições exíguas das atuais instalações. Manuel Pizarro pediu à atual equipa que se mantenha “firme e empenhada” e garantiu que “o mais moderno hospital do Serviço Nacional de Saúde” vai entrar ao serviço das pessoas já em 2024.

Manuel Pizarro disse que o novo Hospital Central do Alentejo terá toda a inovação tecnológica e científica ao serviço da medicina e das pessoas e defendeu que o investimento “repõe parte da dívida que o país tem” com a região e “representa um recomeço e o futuro para o Alentejo”.

No final da sua intervenção, o governante fez ainda um agradecimento especial aos autarcas do Alentejo, “pelo empenho” no projeto e também por apoiaram a descentralização. “Este hospital evidencia bem os benefícios da descentralização da Saúde, temos mais SNS e melhor SNS devido à cooperação com o poder local”, referiu Manuel Pizarro.

Novo Centro de Saúde do Redondo

Manuel Pizarro começou o primeiro dia da iniciativa “Governo Mais Próximo” a inaugurar as obras do novo Centro de Saúde do Redondo. O ministro referiu que as novas instalações “são a prova do investimento em curso na qualificação dos cuidados de saúde primários, em particular nos locais onde podemos fazer a diferença na qualidade de vida das pessoas”.

O governante reiterou o empenho do Ministério da Saúde em reforçar os cuidados nesta região. “Vamos continuar a fazer um esforço para trazer os profissionais necessários para colocar estas magnificas instalações ao serviço da população”, garantiu. Manuel Pizarro disse estar a lutar para assegurar que o SNS cumpre o seu “objetivo mais generoso”, democratizar o acesso à melhor inovação e tecnologia de saúde e que as pessoas têm acesso ao mesmo tipo de cuidados de saúde.

O Ministro da Saúde constatou que o centro de Saúde de Redondo “está dotado de médicos e enfermeiros que a região precisa”, mas que necessita de reforçar outros recursos. Manuel Pizarro referiu que está atento ao problema e que mantém “a preocupação de dotar o SNS de médicos dentistas de uma forma mais firme”, garantindo estar a trabalhar para aumentar as horas de outros profissionais, também no Redondo. “Temos que conseguir trazê-los para cá e fixá-los”, salientou.

Protocolo com Câmara de Reguengos de Monsaraz para fixar médicos

“O acordo de colaboração com a Câmara de Reguengos de Monsaraz para fixação de médicos de família é uma evidência de como a descentralização na saúde muda a vida das pessoas”, disse Manuel Pizarro, ao início da tarde, na cerimónia de assinatura do protocolo de cooperação entre o ministério e a autarquia para a melhoria dos cuidados primários de saúde no concelho.

Manuel Pizarro, que considera Reguengos de Monsaraz “uma inspiração para o Serviço Nacional de Saúde” pelo envolvimento na delegação de competências na área da Saúde, disse que o protocolo deixa bem evidente os benefícios da descentralização, garantido que “Reguengos vai ganhar, as pessoas vão ganhar, e a saúde vai ganhar”.

O governante apelou depois ao empenho dos médicos presentes na cerimónia no processo de transição da Unidade de Saúde Familiar Remo para o modelo B. “Temos de criar incentivos para ajudar a fixar os profissionais de saúde e Reguengos está claramente a fazer este caminho connosco”, acrescentou.

O acordo de Apoio à Atração e Fixação de Médicos de Família atribui incentivos superiores a 100 mil euros por ano aos profissionais de saúde, entre os quais mil euros mensais aos médicos de medicina geral e familiar que pretendam trabalhar na unidade de saúde USF Remo.

Dois novos Balcões SNS24 no Alentejo

“Facilita o acesso ao SNS e é um serviço onde os profissionais ajudam em proximidade todas as pessoas”, disse o ministro da Saúde, Manuel Pizarro, que teve ainda oportunidade de visitar e inaugurar os dois Balcões SNS 24 em Évora, os primeiros em freguesias urbanas na região do Alentejo.

Os Balcões têm sido instalados em zonas mais rurais, onde há mais falta de médicos, “aqui temos boa cobertura, mas facilita, apesar de tudo, a vida das pessoas. É um serviço no SNS com grande proximidade”, acrescentou.

O governante destacou as vantagens dos Balcões, especialmente para “as pessoas que têm menos literacia sobre o sistema de saúde”, contribuindo também para resolver algumas desigualdades que ainda persistem no acesso ao sistema de saúde. “Ajuda os que têm mais dificuldades a funcionarem bem, a interagirem de forma normal com o sistema de saúde”, realçou, durante a inauguração do primeiro Balcão SNS 24, na freguesia da Senhora da Saúde.

Acompanhado pelo secretário de Estado da Saúde, Ricardo Mestre, pela presidente da SPMS, Sandra Cavaca, e pela presidente da Administração Regional de Saúde do Alentejo, Maria Filomena Mendes, Manuel Pizarro assistiu a uma demonstração dos serviços disponíveis no Balcão SNS 24 em Bacelo, o segundo a ser inaugurado.

Os Balcões apoiam os serviços de saúde. Com o apoio de mediadores digitais, qualquer pessoa pode aceder aos vários serviços digitais disponibilizados pelo SNS, de forma segura, eficiente e com qualidade, através de duas modalidades, quer pelo acesso facilitado, quer pelo acesso mediado, possibilitando, por exemplo, marcar consultas, renovar medicação crónica, consultar exames, entre outros.

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