
“Está em curso a maior transformação de sempre do Serviço Nacional de Saúde”, Ricardo Mestre.
“Nenhuma outra área no setor público desempenha uma missão da escala do Serviço Nacional da Saúde, onde se atendem diariamente mais de 150 mil pessoas.”, disse Ricardo Mestre, na iniciativa “Financiamento em Saúde, organizada pela Associação Portuguesa de Engenharia e Gestão da Saúde, que decorreu no dia 7 de junho, em Lisboa.

Segundo o Secretário de Estado da Saúde “esta tarefa de dimensão incomparável”, resulta numa “priorização e valorização orçamental por parte do Governo”, com o SNS a entrar em 2023 com a maior dotação orçamental de sempre.
“São 14,5 mil milhões de euros, um acréscimo de 40% face a 2019” que, segundo Ricardo Mestre, reforçam a responsabilidade de transformar este investimento público em ganhos de acesso, qualidade e eficiência. “Estes resultados só nos responsabilizam para melhorar, continuar a transformar o SNS em benefício das pessoas e garantir que os portugueses continuam a ter o nível de cuidados de saúde que atingimos em quase meio século de democracia”, disse.
O governante assumiu ainda que “esta tendência de crescimento será mantida em futuros Orçamentos do Estado o que permitirá, progressivamente, contribuir para boas contas e pagamentos a tempo e horas”.
A maior transformação da história do SNS está em marcha
Ricardo Mestre abordou ainda a transformação orgânica em curso na Saúde, “a maior da história do SNS”, referindo-se depois às reformas “necessárias para responder de forma atempada, com qualidade e equilíbrio às necessidades dos utentes”. A valorização do capital humano, com a adoção de modelos de organização do trabalho mais satisfatórios para os profissionais, a aposta nos Centros de Responsabilidade Integrados, que premeiam a inovação e o desempenho, e o investimento na reabilitação das infraestruturas e equipamentos do SNS, apoiado pelo Plano de Recuperação e Resiliência, foram alguns dos temas abordados.
Ricardo Mestre fez ainda referência à reestruturação da resposta do SNS em curso. “Estamos a modernizar o SNS, potenciando o trabalho em rede e incentivando o trabalho multidisciplinar, dissipando barreiras entre serviços e maximizando os recursos disponíveis”. Neste ponto, o secretário de Estado destacou a Hospitalização Domiciliária, as novas Unidades Locais de Saúde, e a redefinição da Rede Nacional de Cuidados Continuados Integrados.
“O Serviço Nacional de Saúde contribuiu para enormes ganhos em saúde dos portugueses, de todas as condições sociais e em todo o território nacional. Ainda há muito caminho a fazer, mas sabemos que contamos com todos para continuar a construir a história de sucesso do SNS”, conclui Ricardo Mestre.