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Promoção da Saúde terá um lugar definitivo e prioritário no investimento e nas políticas de saúde.

“Somos um país envelhecido, mas podemos envelhecer melhor. Assumimos como uma inevitabilidade uma carga global de doença demasiado elevada e não conseguimos prevenir muita mortalidade prematura evitável”, alertou a Secretária de Estado da Promoção da Saúde, na abertura da conferência “Direitos Humanos, Demografia e Desenvolvimento”, que decorreu Instituto de Geografia e Ordenamento do Território da Universidade de Lisboa, no dia 1 de junho.

Margarida Tavares defendeu que “a Promoção da Saúde deve ter um lugar definitivo e prioritário no investimento e nas políticas de saúde”, através de “uma visão e medidas de largo alcance, em termos de direitos e participação”, referiu. Neste contexto, a governante considera ser necessário implementar “medidas de saúde pública, na área da alimentação, da atividade física, ou da redução das dependências como o tabagismo”.

“Educação, saúde sexual e reprodutiva, resiliência demográfica e sustentabilidade, são temas amplos, multifatoriais”, identificou Margarida Tavares, reconhecendo a complexidade “dos desafios, em inúmeras áreas, na economia, no ambiente, na saúde e, naturalmente, nos próprios sistemas de saúde”.

Na sua intervenção, a Secretária de Estado da Promoção da Saúde dedicou especial atenção aos desafios demográficos, “sendo um dos mais óbvios o envelhecimento da população, com impacto já visível na necessidade de mais, melhores, e mais complexos cuidados de saúde”, disse.

“Tratar de forma diferente situações que não são iguais”

Para responder aos desafios de desenvolvimento humano, Margarida Tavares afirmou estar empenhada em “em reforçar, nos vários serviços e profissionais, uma visão de equidade, tratando de forma diferente situações que não são iguais, e dando alguma vantagem a quem já está numa situação de desvantagem clara”.

A secretária de Estado considera que a persistência de situações de desigualdade e de marginalização, condiciona o acesso a serviços de saúde, “seja pela existência de barreiras formais e por um menor conhecimento do sistema”, seja pela menor capacidade de escolha, “ou pela menor capacidade e possibilidade de exercer e ver respeitados os seus direitos”.

Neste sentido, Margarida Tavares elencou medidas em curso para reforçar a equidade na resposta de Saúde, entre as quais o investimento na saúde mental, a atenção à violência ou a reestruturação da área das dependências. “Estamos ainda a prestar atenção às pessoas LGBTI, a reduzir as barreiras no acesso à saúde de migrantes e refugiados, a criar medidas que garantam serviços de saúde essenciais a todas as crianças, sobretudo as mais vulneráveis”, concluiu.

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