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“Temos uma história e um lastro de confiança”, afirmou o ministro da Saúde no 40º aniversário da APMGF.

“Sem medicina geral e familiar não teríamos alcançado a melhoria dos indicadores de saúde dos portugueses”, afirmou o ministro da Saúde, Manuel Pizarro, na cerimónia de comemoração do 40º aniversário da Associação Portuguesa de Medicina Geral e Familiar (APMGF). A sessão solene teve lugar no sábado, 27 de maio, no salão nobre do Palácio da Bolsa, no Porto.

“No momento em que celebramos os 40 anos com olhos postos no presente e no futuro, não nos podemos esquecer que foi aos ombros de gigantes que chegámos até ao dia de hoje”, sublinhou Manuel Pizarro, lembrando o médico Albino Aroso, pai do planeamento familiar nos cuidados primários, Paulo Mendo, ministro da Saúde quando a especialidade foi reconhecida em 1982 e os médicos fundadores da APMGF, entre eles Nuno Grande e Mário Moura, hoje com 95 anos.

“Temos uma história e um lastro de confiança que nos permite pensar que podemos fazer mais: fazer mais promoção da saúde, melhor controlo de doença crónica, maior integração dos diferentes níveis de cuidados”, acrescentou.

O Ministro da Saúde reiterou o objetivo de dar a todos os cidadãos uma equipa de saúde familiar e detalhou os passos que estão a ser dados nesse sentido. Desde logo o reforço do internato da especialidade – este ano iniciaram o internato, pela terceira vez consecutiva, mais de 500 internos de medicina geral e familiar, o que contrasta com apenas 141 internos no ano 2000 – mas também o último concurso para colocação de recém-especialistas, que pela primeira vez abriu todas as vagas disponíveis a nível nacional (978) e permitiu colocar 314 médicos. Destes, 278 são jovens médicos que terminaram a especialidade este ano, o que significa que o SNS conseguiu reter 90% dos médicos que terminaram a especialidade no continente, o melhor resultado dos últimos anos, vincou o ministro da Saúde.

“Vamos levar a reforma dos cuidados primários até ao fim”
“Quero deixar hoje um compromisso claro do Governo com o prosseguimento da reforma dos cuidados primários. A reforma dos cuidados primários foi um acontecimento extraordinário: foi talvez a primeira vez na administração pública portuguesa em que houve uma abordagem de cima para baixo, no sentido de dotar os profissionais de autonomia. Precisamos de revisitar algumas das decisões e levar esta reforma até ao fim”, frisou Manuel Pizarro, sublinhando que este ano já houve um total de 26 Unidades de Saúde Familiar (USF) a transitar para o “tipo b”, a tipologia em que os profissionais passam a ser remunerados em função dos resultados. Trata-se do maior número da última década “e não vamos ficar por aqui”, garantiu o ministro da Saúde.

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