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Secretário de Estado da Saúde encerra o primeiro Congresso Internacional de Gestão em Saúde.

Os desafios que se colocam à gestão em saúde têm semelhanças entre os vários países do mundo e entre os vários sistemas, defendeu o Secretário de Estado da Saúde, Ricardo Mestre, este sábado, 20 de maio, quando presidiu ao encerramento do primeiro Congresso Internacional de Gestão em Saúde, no Porto, organizado pela Cespu – Cooperativa de Ensino Superior Politécnico e Universitário e pelos alunos da 20.ª edição da Pós-Graduação em Gestão e Administração em Saúde.

O Secretário de Estado começou por destacar que os temas do encontro estão em linha com as prioridades da tutela, nomeadamente em assuntos como a descentralização de competências, investimento, financiamento e sustentabilidade. “É também reconfortante perceber como a prestação de cuidados e a gestão estão cada vez mais interligadas, não podendo falar de uma sem a outra”, acrescentou.

Ricardo Mestre recordou que o SNS começou o ano de 2023 com uma despesa aprovada de 14,5 milhões de euros, o que representa um aumento de 40% em relação ao que existia antes da pandemia. Ainda assim, reiterou que, perante as necessidades e expetativas das pessoas, a gestão tem de ser muito criteriosa. “Temos a obrigação de transformar o investimento que os portugueses fazem no SNS em resultados para as pessoas e para os profissionais”, disse.

Para o governante, a fase que o SNS atravessa é especialmente entusiasmante, até pela entrada em funções da nova Direção Executiva, que corresponde à maior alteração orgânica desde o nascimento do SNS. “O SNS, para nós, é a trave mestra que suporta todo o sistema de saúde, mas tem de funcionar de forma articulada e complementar com os outros setores para responder melhor às pessoas, com mais qualidade e resultados”, disse.

A dimensão do SNS é, para o Secretário de Estado, uma das suas principais virtudes, com uma capilaridade que permite ter 2400 pontos de contacto abertos todos os dias, chegando diariamente a 152 mil pessoas. Mas, acrescentou, esta dimensão acarreta também algumas dificuldades na gestão, até porque “o SNS não pode fechar para balanço e reabrir só daqui a dois ou três meses”.

Ainda assim, Ricardo Mestre assegurou que o Ministério da Saúde está a trabalhar em várias frentes para reforçar o SNS, nomeadamente com investimento na transição digital, na valorização dos profissionais de saúde e na requalificação de várias infraestruturas e equipamentos. Só através do Plano de Recuperação e Resiliência está previsto um investimento global na ordem dos 1300 milhões de euros.

Sobre as reformas em curso, o governante deu o exemplo do alargamento das Unidades de Saúde Familiar, nos cuidados de saúde primários, e a criação de mais Unidades Locais de Saúde.

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