
Secretária de Estado da Saúde encerrou conferência Estados Gerais, em Coimbra.
Apesar de dificuldades que subsistem, o Serviço Nacional de Saúde continua a ser uma salvaguarda para os portugueses e um fator de agregação da nossa sociedade, defendeu a Secretária de Estado da Promoção da Saúde, Margarida Tavares, em Coimbra, onde encerrou a conferência Estado Gerais, organizada pela Fundação para a Saúde – SNS, na sexta-feira, 12 de maio.

A participação social, o acesso universal, a equidade em saúde a proximidade e a integração de cuidados, assim como da informação em saúde ao serviço das pessoas foram alguns dos temas abordados nos Estados Gerais.
Na sua intervenção, Margarida Tavares evocou o papel do SNS em vários momentos determinantes, nomeadamente duranta a pandemia, “em que demonstrou estar plenamente vital, apesar das dificuldades”. A governante lembrou o investimento que tem estado a ser feito em várias áreas, para reforçar a importância da mudança para preparar o SNS para as necessidades atuais, mas também do futuro.
“Ninguém duvida da magnitude do SNS e do seu impacto na evolução do nosso país”, acrescentou a Secretária de Estado, lembrando que “o SNS foi ameaçado ao longo do tempo” e que insistindo que “o SNS não pode ser posto em causa”. “Estamos num momento crucial para o SNS e para a saúde pública portuguesa”, frisou.
“O SNS nunca contou com tanto financiamento, profissionais, recursos e tecnologia. Mas as necessidades ultrapassam a velocidade com que estas conquistas ocorreram”, afirmou Margarida Tavares, garantindo que o Ministério da Saúde está a trabalhar todos os dias para atender as necessidades dos portugueses e ser mais atrativo para os profissionais de saúde.
A Secretária de Estado da Promoção da Saúde adiantou, depois, algumas medidas que estão a ser preparadas para melhorar a qualidade da resposta do SNS e as condições de trabalho dos profissionais. “A qualidade dos cuidados de saúde esta intimamente ligada com a capacidade de investigação e produção de conhecimento dentro do SNS. É um motor de desenvolvimento, melhoria e adaptação aos desafios”, explicou Margarida Tavares, adiantando que serão criadas bolsas de investigação financiadas, dentro de temas que o SNS precisa de desenvolver.