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Ministro da Saúde participou na tomada de posse dos novos órgãos da Secção Regional do Norte da Ordem dos Médicos

Ministro da Saúde participou na tomada de posse dos novos órgãos da Secção Regional do Norte da Ordem dos Médicos.

A tomada de posse dos novos Órgãos Regionais e Sub-Regionais do Porto da Ordem dos Médicos (OM) teve lugar na quarta-feira, dia 1 de fevereiro, e contou com a presença do Ministro da Saúde. Na sessão, Manuel Pizarro salientou a importância de uma “plataforma de entendimento” entre a tutela e a Ordem dos Médicos para o futuro do sistema de saúde e prometeu “trabalho e diálogo”.

O Ministro da Saúde admitiu que há um caminho de melhoria a fazer no Serviço Nacional de Saúde, nomeadamente em termos de condições para os profissionais de saúde, mas garantiu que “temos condições e possibilidades de melhorar”, acreditando numa “plataforma de entendimento” com a Ordem dos Médicos e com outros parceiros. “Temos a facilidade de ter vários protagonistas que estão habituados a trabalhar em conjunto há muitos anos sem estarem forçosamente de acordo em tudo”, disse, em referência ao novo presidente do Conselho Regional do Norte da Ordem dos Médicos, Eurico Castro Alves, com quem se cruzou em vários projetos.

“Precisamos de plataformas de entendimento sobre o que é essencial fazer. Isso exige muito diálogo, muita capacidade de concertação e a vontade de encontrar plataformas comuns que seja razoáveis”, reforçou o governante. O Ministro da Saúde garantiu ser um “defensor da natureza especial da função dos médicos”, considerando que são “centrais no sistema de saúde”.
Neste contexto, lembrou que a saúde é e será um setor cada vez mais multiprofissional, sendo por isso útil existir uma atitude positiva perante as novas profissões que estão a emergir. “Não vejo nenhuma boa razão para que os médicos queiram negar a si próprios o papel de líderes dessas equipas multiprofissionais, o que exige uma atitude muito pró-ativa dos médicos, no seu conjunto, e da Ordem dos Médicos, em especial, na valorização dessas outras profissões da saúde”, explicou.

Por fim, o governante defendeu que os desafios do Serviço Nacional de Saúde precisam de novas respostas, o que passa por uma aposta estratégica e continuada na promoção da saúde. “É a maior ameaça que temos ao futuro dos resultados em saúde”, disse, em referência a doenças como a obesidade, reiterando que “precisamos muito da energia e liderança dos médicos neste processo” de prevenção da doença.

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