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“Garantiram que nada faltasse aos portugueses nestes tempos da pandemia”, afirmou o Ministro da Saúde

O Ministro da Saúde encerrou este sábado, 7 de janeiro, a conferência “Medicamentos: Da Produção ao Doente”, uma iniciativa do grupo Torrestir na jornada de celebração do seu 60.º aniversário, em Santa Maria da Feira. Manuel Pizarro destacou o exemplo de cidadania de Fernando Torres, presidente deste grupo do setor da logística e transportes com perto de 2 mil funcionários, deixando um agradecimento público às empresas desta área de atividade que trabalharam ininterruptamente durante a pandemia para garantir o abastecimento de farmácias, hospitais e centros de saúde. “É devida da parte do Ministro da Saúde uma palavra de agradecimento a todos os trabalhadores da Torrestir e da área da logística. Garantiram que nada faltasse aos portugueses nestes tempos da pandemia”, afirmou, enaltecendo um protocolo entre a Torrestir e a Associação Nacional das Farmácias e, nos últimos meses, também o apoio logístico dado por esta empresa a operações humanitárias de ajuda ao povo ucraniano.

Crédito da fotografia: Luís Vilaça

Na sua intervenção, o Ministro da Saúde reiterou os dois grandes objetivos na área do medicamento para 2023: consolidar o programa de dispensa de medicamentos hospitalares em proximidade, que poderá beneficiar cerca de 150 mil doentes, e operacionalizar um programa de renovação da prescrição de medicação crónica nas farmácias.

Salientando que o Serviço Nacional de Saúde faz um enorme investimento na área do medicamento, com uma despesa pública superior a 3 mil milhões de euros entre o consumo hospitalar e nas farmácias comunitárias, Manuel Pizarro salientou ainda outro desafio: caminhar para uma maior sustentabilidade desta despesa, o que passa também por fortalecer a indústria nacional, defendeu. “Temos um trabalho a fazer se queremos garantir a combinação que todos desejamos: que o Estado, com os nossos impostos, assegure que todas as pessoas, independentemente da sua condição económica, têm acesso aos medicamentos mais inovadores, mas ao mesmo tempo conseguir sustentabilidade, equilibrando os pratos da balança”, afirmou. “Uma das formas de conseguir esse equilíbrio é aumentar a riqueza produzida em Portugal. Felizmente a nossa indústria farmacêutica tem vindo a crescer muito: completámos 2022 com as exportações portuguesas na saúde um pouco acima dos 2 mil milhões de euros e a esmagadora maioria são produtos farmacêuticos. Há 12 anos, as exportações na área da saúde eram 600 milhões de euros, o que significa que triplicámos as exportações. O lado negativo é que Portugal é dos poucos países da União Europeia que tem um défice comercial em relação ao estrangeiro em matéria de produtos farmacêuticos: importamos quase o dobro do que exportamos e esse resultado não nos pode deixar descansados”, concluiu.

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