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Mais de 600 internamentos em quatro anos de atividade

A Unidade de Hospitalização Domiciliária (UHD) do Centro Hospitalar do Médio Tejo (CHMT) celebrou, no dia 19 de dezembro, quatro anos de existência. Durante este período foram 603 os utentes da região do Médio Tejo que puderam receber cuidados de saúde altamente diferenciados a partir do conforto do seu lar.

Em comunicado, o CHMT explica que o marco dos mais de 600 internamentos nos quatro anos de atividade foi atingido a partir das seis camas «virtuais» disponibilizadas desde 2018. Estas camas são, na realidade, as camas que estão nas casas dos doentes, e que podem ser convertidas em modelo de hospitalização domiciliária desde que cumpridos determinados critérios clínicos, bem como critérios sociais, psicológicos e geográficos.

O público-alvo deste modelo de assistência hospitalar do CHMT centra-se numa população maioritariamente idosa, com elevada prevalência de doenças crónicas e com diversas patologias.

A média de idades dos doentes admitidos nos últimos quatro anos foi de 66 anos. As patologias mais frequentes foram as infeções respiratórias, urinárias, dos tecidos moles, as úlceras e erisipelas nos membros inferiores, osteomilite e endocardite. Foram, também, prestados cuidados de saúde em casa a utentes com doença pulmonar obstrutiva crónica agudizada, a doentes portadores de insuficiência cardíaca descompensada, e a doentes com cancro, em fase paliativa ou com episódios infeciosos.

Nos primeiros onze meses de 2022, o CHMT já prestou assistência em modelo de hospitalização domiciliária a 132 doentes, registando-se uma taxa de ocupação das camas da UHD do CHMT superior a 93%. Em média, estes utentes estiveram internados ao domicílio um período de 12,8 dias.

A UHD é composta por sete médicos (um em permanência e seis de prevenção) e cinco enfermeiros, contando, ainda, com o apoio de um assistente operacional, um assistente social, um assistente técnico, um farmacêutico, um nutricionista e um administrador hospitalar responsável. A unidade tem alocada uma viatura automóvel, que ao longo dos últimos quatro anos percorreu 255 mil quilómetros.

Para o CHMT, são inequívocos os ganhos em saúde pela implementação da hospitalização domiciliária, sendo este um modelo que reforça a segurança dos doentes, com a minimização de possíveis infeções, e promove uma maior humanização dos cuidados de saúde.

Para saber mais, consulte:

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