Líder do executivo da Saúde elogiou os mais de 150 mil profissionais comprometidos com os portugueses.
“Sem o Serviço Nacional de Saúde, Portugal seria um país diferente e mais desigual”, afirmou Manuel Pizarro, no dia 12 de dezembro, em Lisboa, por ocasião do Ato Público de Apresentação da Direção Executiva do Serviço Nacional de Saúde (SNS).
Na presença do Primeiro-Ministro António Costa e do Diretor-Executivo do SNS Fernando Araújo, o líder do executivo da Saúde destacou que o SNS “é uma força com provas dadas que permitiu a Portugal alcançar os resultados em saúde que colocam o país ao nível dos parceiros europeus.”
Manuel Pizarro salientou que Portugal, nos últimos 50 anos, baixou em 95% a mortalidade infantil, alcançado “um dos melhores indicadores a nível internacional”, com uma taxa de mortalidade, em 2021, próxima dos 2,4 óbitos por mil nascimentos.
Na sua intervenção, o governante fez referência à atividade assistencial do SNS, destacando que, diariamente, “são realizadas mais de 98 mil consultas nos centros de saúde, mais de 36 mil consultas nos hospitais, mas de 2 mil cirurgias e cerca de 180 partos”.
Face aos números, Manuel Pizarro destacou que “o Serviço Nacional de Saúde é uma força do país, é uma força dos portugueses, é uma força com que os portugueses contam”.
O Ministro da Saúde deixou um elogio ao “exército do SNS, constituído por mais de 150 mil profissionais comprometidos com Portugal e com os portugueses”, relembrando que o grau de exigência dos portugueses em relação aos cuidados de saúde aumentou, sobretudo “após o sucesso” no combate à Covid-19.
O governante sublinhou ainda a importância dos contratos-programa assinados com todos os hospitais sobre a atividade prevista para 2023. Neste âmbito, está prevista a realização de mais de 12 326 000 consultas (mais 15,7% face a 2019), mais de 3 657 000 primeiras consultas hospitalares (mais 29,7% face a 2019) e mais de 660 000 cirurgias (mais 38% comparativamente a 2019).
