
Comissão executiva vai rever modelos de organização e propor medidas.
O Ministério da Saúde constituiu uma comissão executiva para rever os modelos de organização das urgências metropolitanas de Lisboa e do Porto e propor a necessária evolução numa ótica de melhoria do acesso, da qualidade e da eficiência da resposta assistencial aos doentes urgentes/emergentes.
De acordo com o despacho pulicado esta sexta-feira, dia 2 de setembro, compete a esta comissão executiva (CE-UrgMET) definir e propor medidas de agilização e rentabilização dos serviços de urgência que visem a melhoria da organização dos recursos existentes, bem como dos serviços prestados à população nos Serviços de Emergência Pré-Hospitalar e Urgências metropolitanas de Lisboa e Porto, devendo, ainda, ponderar outros modelos de organização ao nível das urgências regionais.
A CE-UrgMET deve, também, identificar os locais de atendimento em serviço de urgência que melhor sirvam as áreas metropolitanas, definindo as regras de articulação e de partilha de recursos técnicos e humanos entre os vários hospitais, de forma a garantir a concentração da resposta em determinadas especialidades médicas e cirúrgicas.
A comissão tem como presidente António Marques da Silva, médico anestesiologista do Centro Hospitalar Universitário do Porto, e integra dois elementos que a coadjuvam funcionalmente – Maria Laura Marques (da Direção-Geral da Saúde) e Sandra Brás (da Administração Central do Sistema de Saúde). A CE-UrgMET é, ainda, constituída por dois grupos de peritos, cada um deles dedicado à especificidade das referidas regiões metropolitanas.
O relatório deverá ser apresentado no prazo de cinco meses contados da data da entrada em vigor do despacho, mantendo-se em funcionamento durante um prazo adicional de três meses para o acompanhamento da implementação das medidas organizativas que vierem a ser estipuladas.
Para saber mais, consulte:
Despacho n.º 10692/2022
Saúde – Gabinete da Ministra
Constitui uma comissão executiva para rever os modelos de organização das urgências metropolitanas de Lisboa e do Porto e propor a necessária evolução numa ótica de melhoria do acesso, da qualidade e da eficiência da resposta assistencial aos doentes urgentes/emergentes