
Estudo do INSA e da DGS sublinha evidência sobre efetividade da vacina.
O Instituto Nacional de Saúde Doutor Ricardo Jorge (INSA) e a Direção-Geral da Saúde (DGS), em colaboração com a Administração Central do Sistema de Saúde (ACSS), o Algarve Biomedical Center e a Unilabs, realizaram um estudo epidemiológico sobre a efetividade da vacina contra a Covid-19, comparando o risco de infeção e de hospitalização pelas linhagens BA.2 e BA.5 da variante Omicron do vírus SARS-CoV-2.
As conclusões deste estudo revelam que a vacinação de reforço continua a prevenir substancialmente consequências mais graves da doença para ambas as linhagens.
Este trabalho, que contempla casos de pessoas infetadas entre o período de 25 de abril de 2022 e 10 de junho de 2022, estimou que o risco de infeção pela linhagem BA.5 em pessoas vacinadas é semelhante ao risco de infeção pela linhagem BA.2, uma tendência verificada tanto em indivíduos com o esquema vacinal completo, como em indivíduos com a dose de reforço.
Nos casos de doença mais grave, o estudo demonstrou uma redução da proteção dada pela dose de reforço da vacina para a linhagem BA.5, comparativamente à imunização conferida para a BA.2. Contudo, e apesar desta menor efetividade, os investigadores concluíram também que a vacinação de reforço continua, ainda assim, a reduzir de forma substancial o risco de hospitalização e de morte, na sequência de infeção pela linhagem BA.5, em 77% e 88%, respetivamente.
O estudo contribui, assim, para robustecer a evidência científica sobre a efetividade das vacinas para a linhagem BA.5 da variante Omicron, atualmente dominante em Portugal e noutros países da Europa, bem como para evidenciar a importância da vacinação de reforço para uma maior proteção contra a Covid-19.
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