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Cobertura vacinal atinge 99% nas crianças até um ano.

A cobertura vacinal das crianças até um ano atingiu 99% em 2021 e ultrapassou, até aos sete anos, a meta de 95% estipulada pelo Programa Nacional de Vacinação (PNV) da Direção-Geral da Saúde (DGS).

De acordo com o Boletim do Programa Nacional de Vacinação (PNV) n.º 5, que foi publicado a 28 de abril, a vacinação contra o sarampo e a rubéola (VASPR) continua a cumprir todas as metas nacionais e internacionais do Programa Nacional de Eliminação do Sarampo e da Rubéola, registando coberturas vacinais iguais ou superiores a 95% em crianças e jovens com idade até aos 18 anos.

De acordo com a DGS, estes dados são muito positivos no contexto do alerta da Unicef e da OMS para o risco de ocorrência de surtos de sarampo em diversas áreas geográficas. Em Portugal, não houve registo de novos casos de sarampo em 2021.

Relativamente à vacina HPV, a vacinação completa de adolescentes do sexo feminino mantém-se muito elevada, ultrapassando a meta de 85% a partir dos 12 anos. Aos 14 anos, 94% das raparigas já estão vacinadas. Apesar de estar no primeiro ano, a vacinação de adolescentes do sexo masculino com a 1ª dose teve coberturas de 81% e 79%, respetivamente, para os que nasceram em 2010 e 2009.

A proporção de adolescentes e adultos vacinados com a vacina contra o tétano e difteria continua também elevada, chegando a 96% aos 14 anos de idade e a 80% aos 65 anos. A proteção desta vacina verifica-se no controlo destas duas doenças – não existe difteria há décadas em Portugal e os dois últimos casos de tétano foram registados em 2018 em pessoas idosas.

Outra das conclusões do Boletim PNV n.º 5 é que a cobertura vacinal da grávida, para proteger o seu filho contra a tosse convulsa nos primeiros meses de vida, continua a ser muito elevada, atingindo 87% em 2021.

Os dados revelados demonstram que a vacinação no âmbito do PNV foi semelhante a anos anteriores e, na maioria dos casos, nos prazos adequados, apesar da pandemia e de ter decorrido em simultâneo a vacinação contra a Covid-19 e contra a gripe (no outono/inverno), graças ao empenho das unidades de saúde e dos seus profissionais.

O ano de 2021 exigiu ainda um empenho adicional dos profissionais de saúde porque foi o primeiro ano da implementação da vacinação contra a doença invasiva meningocócica do grupo B (vacina MenB) e do alargamento ao sexo masculino da vacinação contra infeções por vírus do Papiloma humano (vacina HPV).

Em 2021, foram ainda implementadas e atualizadas as estratégias de vacinação dedicadas a pessoas pertencentes a grupos de risco, nomeadamente a vacinação de crianças contra o rotavírus e de adultos contra a doença invasiva pneumocócica.

Com mais de cinco décadas de existência, o PNV continua efetivo e abrangente. Os resultados obtidos em 2021 demonstram, mais uma vez, o excelente trabalho associado ao processo de vacinação e a excelente adesão e confiança da população em relação ao PNV e às “novas vacinas”.

Para saber mais:

DGS > Boletim nº 5 do Programa Nacional de Vacinação.

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