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Hospital de Castelo Branco realizou Drenagem biliar ecoguiada.

O Serviço de Gastrenterologia do Hospital Amato Lusitano (HAL) levou recentemente a cabo uma nova técnica de abordagem das vias biliares.

O procedimento, denominado drenagem biliar eco guiada por técnica de “rendez vous”, assistida por ecoendoscopia, consiste na passagem de uma agulha e fio guia através da parede do estômago, atravessando o peritoneu e fígado, num trajeto até à via biliar intra-hepática, fazendo-se progredir o fio guia até ao duodeno.

Segundo a Unidade Local de Saúde de Castelo Branco (ULSCB), este procedimento é realizado por visão ecográfica e radiológica, sendo utilizado quando o acesso à “árvore” biliar não é possível pela abordagem clássica, via duodenal. Ou seja, em linguagem menos técnica, o acesso às vias biliares é conseguido por ecoendoscopia, através do estômago, criando um trajecto e uma forma de abordagem alternativa e tornando assim possível realizar, de seguida, o procedimento clássico de colangio-pancreatografia retrógrada endoscópica (CPRE), através do duodeno.

A técnica inovadora é uma forma de resolver situações em que a libertação da bílis fica impedida por aperto ou obstrução das vias biliares.

De referir que o fígado tem, entre outras funções, a de secreção da bílis, importante suco digestivo libertado ao nível do duodeno, através de um canal que se chama via biliar. Quando este fica obstruído o doente pode desenvolver uma infeção grave que, não sendo atempadamente controlada, poderá generalizar-se a todo o organismo.

Em casos de tumores malignos das vias biliares ou pâncreas não operáveis, garantir a drenagem da via biliar é fundamental na melhoria da sobrevida e qualidade de vida do doente.

Esta abordagem é laboriosa e exigente do ponto de vista técnico sendo necessário elevado grau de diferenciação e experiência em ambas as técnicas.

A ULSCB desctaca que o serviço de Gastrenterologia do HAL de Castelo Branco, é um serviço de referência na área da ecoendoscopia e colangiopancreatografia retrógrada endoscópica (CPRE), na região da Beira Interior e no Alto Alentejo, com experiência sedimentada há mais de trinta anos.

Para saber mais, consulte:

ULSCB – http://www.ulscb.min-saude.pt/

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