
Hospital de Coimbra implantou o seu primeiro «coração artificial».
O Serviço de Cirurgia Cardiotorácica e Transplantação de Órgãos Torácicos (CCTOT) do Centro Hospitalar e Universitário de Coimbra (CHUC) implantou recentemente o seu primeiro «coração artificial» – o HeartMate – num homem de 69 anos.
Trata-se de uma nova opção terapêutica para doentes em insuficiência cardíaca terminal e não candidatos a transplantação cardíaca.
O diretor do serviço de CCTOT, David Prieto, explica que «existem outros dispositivos de assistência cardíaca, mas o HeartMate, sendo portátil e intracorpóreo, permite ao doente ter uma capacidade funcional e autonomia próximo do normal. Este dispositivo aspira o sangue do ventrículo esquerdo e injeta-o diretamente na aorta ascendente, o doente apenas tem de recarregar e substituir as baterias que mantêm esta “bomba” a funcionar».
David Prieto refere que «embora o Serviço de CCTOT seja aquele que tem o maior número de transplantes cardíacos em Portugal, nem sempre a implantação de um coração de um dador é a melhor solução para esta doença tão complexa e debilitante».
Adianta, ainda, que no CHUC «são realizados, por ano, cerca de 20 transplantes cardíacos e enquanto alguns doentes aguardam por um coração compatível, outros poderão agora receber um “coração artificial” e beneficiar desta nova opção terapêutica».
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