
CHULN integra rede europeia de referência de Endocrinologia.
O Serviço de Endocrinologia do Centro Hospitalar Universitário Lisboa Norte, em parceria com o Serviço de Neurocirurgia do CHULN, vai passar a integrar as Redes Europeias de Referência na área de Endocrinologia (ENDO-ERN) e subárea de Tumores Hipofisários, decisão tomada no final de Novembro na reunião do Conselho das Redes Europeias de Referência.
De acordo com o CHULN, conclui-se assim com total sucesso um longo e rigoroso processo de análise por parte de peritos internacionais, iniciado em novembro de 2019 e que resultou este ano numa avaliação superior a 98%.
Este é um projeto que implica grande multidisciplinaridade e que integra equipas de especialidades/subespecialidades como a Anatomia Patológica, a Neuroftalmologia, Neurorradiologia, Otorrinolaringologia (colaboração na cirurgia endoscópica por via endonasal) e a Radioterapia.
Segundo o CHULN, m trabalho que prova a importância e diferenciação de um grande hospital universitário como o CHULN. “O reconhecimento de que reuníamos condições para integrar um grupo de centros de alta diferenciação deixou-nos a todos muito satisfeitos e verdadeiramente entusiasmados”, reconhece Maria João Bugalho, diretora do Serviço de Endocrinologia do CHULN (na fotografia), que acrescenta que este é mais um importante passo “para prosseguir trabalhando com base em padrões cada vez mais exigentes em prol da melhoria permanente da assistência aos doentes que nos procuram”.
As Redes Europeias de Referência foram criadas a pensar nos doentes com doenças raras ou de baixa prevalência e que na Europa são cerca de 30 milhões. No caso concreto da Endo-ERN, os objetivos são assegurar as condições ideais para o diagnóstico, tratamento e acompanhamento de doentes com doenças endócrinas raras com base nas melhores práticas clínicas e num trabalho multidisciplinar e colaborativo internacional sujeito a auditorias externas e avaliação regular de resultados, no respeito pela legislação nacional e europeia de Proteção de Dados Individuais.
Além da colaboração com vista ao diagnóstico e tratamento, a criação destas redes prevê o desenvolvimento de orientações clínicas, treino de profissionais e troca de experiências; a facilitação de estudos clínicos para melhor conhecimento das doenças; desenvolvimento de novos fármacos e equipamentos; e ainda o desenvolvimento de novos modelos de assistência, incluindo os recursos digitais.
Para saber mais, consulte:
Centro Hospitalar Universitário Lisboa Norte