
Ministra da Saúde inaugurou nova ala no Hospital de Santa Maria.
A Ministra da Saúde, Marta Temido, inaugurou esta manhã a nova ala do Serviço de Radioterapia do Hospital de Santa Maria, em Lisboa.
O novo espaço passa a ter disponíveis dois aceleradores lineares e uma Tomografia Computorizada de Planeamento (TAC), que vão permitir aumentar a capacidade interna do Centro Hospitalar Universitário Lisboa Norte (CHULN) e reduzir os meios complementares de diagnóstico e terapêutica solicitados a entidades externas.

Na cerimónia que decorreu na Aula Magna da Faculdade de Medicina da Universidade de Lisboa, Marta Temido referiu que com estes equipamentos «há a possibilidade de realizar mais 40 mil tratamentos, dos quais mais de 10 mil podem ser disponibilizadas a outras instituições.»
A Ministra da Saúde afirmou que o desenvolvimento tecnológico está ao serviço dos melhores tratamentos para os utentes. Apesar do investimento, reconhece que estes processos de instalação e licenciamento são longos e complexos até se encontrarem concluídos.

De acordo com a governante, a Lei do Orçamento do Estado prevê um investimento de aproximadamente 50 milhões de euros, para a aquisição de mais de 30 equipamentos médicos pesados para o Serviço Nacional de Saúde (SNS).
Esta primeira fase do projeto do Serviço de Radioterapia, que decorreu de 2019 a 2021, foi alvo de um investimento que rondou os 7 milhões de euros (6.887.987,70 €), cofinanciado em 50% pelo POSEUR.

Estas aquisições vão permitir efetuar, além das técnicas de tratamento atualmente realizadas, radioterapia estereotáxica fracionada e a radiocirurgia.
Com o aumento gradual da atividade nos novos equipamentos, o CHULN estima que em 2022 não exista a necessidade de recorrer a entidades externas para assegurar os cuidados neste âmbito, sendo possível que consiga receber doentes de outras instituições de saúde para realização de tratamentos de Radioncologia.
No que se refere à Radiocirurgia, prevê-se a realização de 20 procedimentos até ao final de 2021, aumentando exponencialmente a atividade nesta área em 2022.
Na segunda fase do projeto, que decorrerá dentre 2021 e 2023, está prevista a substituição do acelerador linear.