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Portugal com 6,3% da população portuguesa vacinada com a 1.ª dose.

“Cerca de 6,3% da população portuguesa já foi vacinada com primeira dose. Desses utentes, 2,3% já receberam as duas doses” revelou hoje o Secretário de Estado Adjunto e da Saúde.

A informação foi avançada hoje em Coimbra, onde António Lacerda Sales e o Secretário de Estado da Juventude e Desporto e coordenador para a Covid-19 na Região Centro, João Paulo Rebelo, estiveram presentes na entrega de Unidades Móveis de Saúde aos Municípios de Arganil, Góis, Mira, Mortágua, Penacova e Vila Nova de Poiares.

Na ocasião, questionado pelos jornalistas sobre as alterações ao plano de vacinação, o Secretário de Estado Adjunto e da Saúde afirmou que “o Plano de Vacinação deve ser reajustável e redefinido em função da própria evolução epidemiológica e do nosso conhecimento e aprendizagem”.

Segundo António Lacerda Sales a grande prioridade “é defender as faixas mais vulneráveis, que são as mais idosas e a partir dos 50 anos com comorbilidades”. No entanto, salientou, “isso não significa que serviços essenciais não sejam também vacinados e muitos já o foram nesta fase”.

“É preciso perceber que este processo de vacinação não pode acorrer a todos ao mesmo tempo e que ocorre em linhagens paralelas, em que ao mesmo tempo que vacinamos pessoas com mais de 80 anos e de 50 anos com comorbilidades e serviços essenciais, pois ainda continuamos a vacinar profissionais de saúde”, acrescentou, lembrando que as “prioridades devem ser consistentes”.

Ainda no âmbito do processo de vacinação, António Lacerda Sales reconheceu as falhas nas entregas de vacinas por parte de uma das farmacêuticas aos países europeus, mas mostrou-se esperançado que no final do primeiro semestre seja possível vacinar 3,6 milhões de pessoas, “que ainda assim vai corresponder àquilo que era a fase inicial do plano”, ou seja, mesmo com os cortes estamos muito perto de que tínhamos previsto inicialmente.

Relativamente à retoma da atividade programada nos hospitais e centros de saúde, o Secretário de Estado Adjunto e da Saúde adiantou que os processos de negociação dos dos contratos programas com as principais instituições já estão concluídos e que os incentivos de 2020 para recuperação de atividade assistencial já foram prorrogados pela Ministra da Saúde para 2021.

Sobre o desconfinamento, o Secretário de Estado Adjunto e da Saúde alertou que apesar da descida dos números ainda “é prematuro falar em desconfinamento, o que queremos assegurar é que cada um dos portuguesa, todos nós possamos seguir as regras e fazermos um confinamento seguro. É isso que queremos neste momento”. concluiu.

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