
Mesmo em pandemia é possível continuar a ajudar a salvar vidas!
O Instituto Português do Sangue e da Transplantação (IPST) alerta para o facto de os meses de janeiro e fevereiro serem «particularmente exigentes para a manutenção das reservas de sangue em níveis confortáveis», devido ao frio e às constipações, sublinhando que, este ano, a situação é agravada pela pandemia de Covid-19, as medidas de confinamento e as regras para garantir a segurança para dadores e profissionais.
Segundo os dados do IPST, à data de 19 de janeiro, do grupo sanguíneo «A positivo», o mais prevalente na população portuguesa, há reserva para quatro dias, e do «O negativo» (dador universal) e «B negativo» existe reserva para cinco dias.
No entanto, a reserva estratégica nacional, que considera também as reservas existentes nos hospitais, é de 12 a 35 dias, consoante os grupos sanguíneos. Apesar da suspensão da atividade programada não urgente em alguns hospitais, a necessidade diária de componentes sanguíneos mantém-se, frisa o IPST.
Deslocação para efeitos de dádiva são permitidas pelas autoridades.
O IPST pede que se dê sangue, relembrando que «mesmo em tempos de pandemia é possível continuar a ajudar a salvar vidas, já que nos locais de colheita foram reforçadas todas as medidas para que o ato se efetue com segurança» e as deslocação para efeitos de dádiva são permitidas pelas autoridades.
Podem doar sangue todas as pessoas com bom estado de saúde, com hábitos de vida saudáveis, peso igual ou superior a 50 kg e idade compreendida entre os 18 e os 65 anos. Para uma primeira dádiva, o limite de idade é 60 anos. A dádiva de sangue é benévola e não remunerada.
A doação de sangue pode ser feita de quatro em quatro meses pelas mulheres e de três em três meses pelos homens.
Para saber mais, consulte:
- IPST > Sessões de colheita
- IPST > Dador