
Concluído no final do mês serviço que abrange cerca de 400 mil habitantes.
A primeira unidade de cuidados paliativos do distrito de Leiria, a funcionar no Hospital Bernardino Lopes de Oliveira – Alcobaça, vai ser concluída no final do mês, de acordo com comunicado divulgado.
O Serviço de Cuidados Paliativos «vai cobrir toda a área de influência do Centro Hospitalar de Leiria, que abrange cerca de 400 mil habitantes», afirma o Presidente do Concelho de Administração, Licínio Carvalho, e aponta a conclusão da empreitada para o final do mês em curso, janeiro.
A unidade, criada Hospital Bernardino Lopes de Oliveira – Alcobaça (integrado no CHL), deverá «prestar estes cuidados especializados a cerca de 200 doentes por ano», colmatando, segundo Licínio Carvalho, «a falta de resposta no distrito no que diz respeito aos cuidados paliativos».
O novo serviço inclui uma Equipa Intra-Hospitalar de Suporte em Cuidados Paliativos (EIHSCP), Unidade de Internamento, Consulta Externa e Hospital de Dia.
A nova unidade intra-hospitalar de cuidados paliativos (UICP) ocupa o antigo Serviço de Cirurgia Geral do Hospital Bernardino Lopes de Oliveira – Alcobaça, contando com 12 camas, distribuídas por 10 quartos, espaços de trabalho para os profissionais, sala de tratamentos, zona de limpos e sujos, refeitório e sala de convívio e de atividades.
O projeto teve um investimento de cerca de 670 mil euros, a que acresce um cofinanciamento de 156 mil euros no âmbito do Programa Portugal 2020.
A unidade contou ainda com uma contribuição da Câmara Municipal de Alcobaça, no valor de 75 mil euros, para aquisição de equipamentos e mobiliário.
De acordo com os planos estratégicos para o desenvolvimento dos cuidados paliativos, as UICP são serviços específicos de cuidados paliativos em unidades hospitalares, que dispõem de espaço físico independente, com médicos e enfermeiros a tempo inteiro, e que se destinam ao acompanhamento dos doentes com necessidades paliativas mais complexas, em situação de descompensação clínica ou emergência social, como seja a exaustão grave do cuidador.
Com a concretização desta obra, o CHL «cumpre uma nova etapa do seu desenvolvimento, proporcionando cuidados hospitalares de elevada importância estratégica para os utentes que serve na sua área de influência», destaca Licínio de Carvalho.
CHL > Notícia