
Ativadas camas em Medicina Intensiva e colaboração com o setor social.
O Centro Hospitalar de Leiria (CHL) informa que passam «a estar ativadas com possibilidade de serem ocupadas 15 camas de tipologia III e que vai contratar com a Santa Misericórdia (SCM) da Marinha Grande a utilização de camas.
Com a reativação do nível III, de uma escala de cinco, passam «a estar ativadas com possibilidade de serem ocupadas 15 camas de tipologia III (10 no Serviço de Medicina Intensiva e cinco na Unidade de Cuidados Agudos Polivalente – UCAP), e 15 camas de nível II na UCAP».
«A decisão inclui ainda ativar o nível do Plano de Resposta Covid-19 – camas nível I, passando a haver uma distribuição de 120 camas, localizadas na torre nascente do Hospital de Santo André, em Leiria», adianta o centro hospitalar, em comunicado.
As camas de tipologia III permitem receber e tratar os doentes críticos Covid-19, nomeadamente os que necessitam de ventilação mecânica invasiva, enquanto as camas de tipologia II adequam-se aos cuidados de saúde intermédios e as camas de tipologia I são as utilizadas nas enfermarias, esclarece o CHL.
As medidas são justificadas «pelo aumento de incidência de casos positivos de covid-19».
O Presidente do Conselho de Administração do CHL, Licínio de Carvalho, esclarece que «os procedimentos e instruções de trabalho estão continuamente a ser revistos e adaptados a cada fase da pandemia», seguindo o Plano de Contingência do centro hospitalar.
«O CHL tem vindo a ajustar as suas estruturas e estratégias para continuar a disponibilizar todos os níveis de cuidados à comunidade que serve», afirma o responsável.
Colaboração com a SCM da Marinha Grande
Para fazer «face ao contexto de crescimento da afluência de utentes», foi ainda deliberado «contratar a Santa Casa da Misericórdia da Marinha Grande para a utilização de camas de nível I, para alocar doentes Covid-19 sem alta clínica oriundos do CHL, e que são geridas pela Unidade de Hospitalização Domiciliária».
O transporte, a medicação e a vigilância clínica destes doentes, bem como a gestão do processo de alta, são assegurados pelo CHL, enquanto a Misericórdia da Marinha Grande garante «os restantes cuidados aos doentes».
«Devido ao elevado número de doentes internados, ventilados e não ventilados, e considerando a afluência crescente à ADR-SU [Área Dedicada a Doentes com suspeita de infeção Respiratória nos Serviços de Urgência], com o possível aumento de doentes positivos para a Covid-19 que necessitem de internamento, decidimos encontrar alternativa no setor social para libertar camas para os doentes mais críticos», justifica o Presidente do Conselho de Administração do CHL, referindo que aquela misericórdia «disponibilizou mais de uma dezena de camas para cuidar de doentes Covid-19».
O CHL integra o Hospital Bernardino Lopes de Oliveira – Alcobaça, o Hospital de Santo André – Leiria e o Hospital Distrital Pombal, servindo uma população de cerca de 400 mil habitantes.
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