
Acordo assinado vai permitir efetuar até 21.700 testes por dia no SNS.
A Ministra da Saúde defendeu hoje que Portugal tem assumido como prioridade a existência de “testagem o mais precoce possível, mas simultaneamente fiável e segura”.
“Temos procedido ao reforço da capacidade de testagem do SNS. O Programa de Estabilização Económica e Social foi uma ajuda essencial para que muitos laboratórios hospitalares tivessem a sua capacidade aumentada. A capacidade laboratorial no SNS já vai neste momento nos 14400 testes em autonomia, mas pretende-se elevar até aos cerca de 22 mil testes no final do mês de outubro”, afirmou Marta Temido na cerimónia de assinatura de uma parceria para o reforço da capacidade de testagem na Região de Lisboa e Vale do Tejo entre o Ministério da Saúde, o Instituto de Medicina Molecular João Lobo Antunes, a Cruz Vermelha Portuguesa, a Sociedade Francisco Manuel dos Santos e o Grupo Jerónimo Martins, que decorreu esta tarde no Infarmed.
A Ministra da Saúde destacou, ainda, a importância da cooperação “entre áreas setoriais”, considerando “uma honra a existência de um parceiro com a qualidade técnica do Instituto de Medicina Molecular ou com a capacidade de intervenção social da Sociedade Francisco Manuel dos Santos”.
Com este acordo pretende-se atingir mais 3.500 colheitas por dia (em posto fixo até 2.000 e em brigadas móveis até 1.500 colheitas) para que se assegurem respostas rápidas contra surtos de Covid-19 em todo o território de Portugal continental.
Também o primeiro-ministro considerou “vital” o aumento da capacidade de testagem. “Temos de ser rápidos a detetar os casos e a isolar os casos para romper as cadeias de transmissão”, sublinhou António Costa, defendendo que Portugal não pode repetir as medidas de paralisação da economia e da sociedade adotadas a partir de meados de março do ano passado.