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Estão a ser negociadas seis das oito vacinas que estão na terceira fase dos ensaios.

A disponibilização de uma vacina contra a Covid-19 só será disponibilizada quando for sujeita a uma avaliação de segurança e eficácia, garantiu hoje o presidente do Infarmed, no decorrer da 11ª reunião técnica de acompanhamento da evolução da pandemia em Portugal, que decorreu hoje no Porto.

“A vacina tem de ser objeto de autorização em termos de qualidade segurança e eficácia. Só após esse percurso, que será feito através da Agência Europeia do Medicamento, onde também participa o Infarmed, a vacina poderá ser autorizada”, defendeu Rui Santos Ivo.

“Face à incerteza e à situação concreta com que estamos a trabalhar é importante abranger um leque alargado de vacinas”, observou o presidente do Infarmed, adiantando que neste momento estão a ser objeto de discussão e de negociação a nível europeu seis das oito vacinas que estão na terceira fase dos ensaios, a fase prévia à sua apresentação às autoridades para a sua utilização.

“Os dados preliminares que já foram disponibilizados, e a breve trecho teremos os dados deste estudo de fase 3, são positivos, portanto, são bastante promissores em termos do desenvolvimento das vacinas”, salientou. 

Relativamente à negociação que está a decorrer a nível europeu, Rui Ivo adiantou que há já um contrato assinado com a AstraZeneca, que prevê quantidades para todos os países da União Europeia, tendo sido negociados 300 milhões de unidades para a UE, para “um período que – se ela vier a ser autorizada e estiver disponível – desde o final deste ano, princípio de 2021, até meados de 2021”.

O presidente do Infarmed afirmou ainda que as quantidades estão distribuídas pelas diferentes tipologias das vacinas e há uma regra que está subjacente a estes processos de aquisição que é a alocação de quantidades à população, o que indica que Portugal irá receber ao longo do período do contrato com a AstraZeneca 6,9 milhões de vacinas.

De acordo com Rui Ivo, se as várias vacinas forem objeto de autorização, irão surgir gradualmente e ter “um volume mais significativo, nomeadamente a partir do princípio do segundo trimestre 2021”.

“Isto é extremamente importante nomeadamente para o trabalho que caberá à Direção-Geral da Saúde em termos de delineamento da estratégia de vacinação e da forma de a introduzir e a definir em termos de desenvolvimento”, salientou.

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