
Marta Temido destaca a importância das equipas neste projeto.
«Uma revolução silenciosa» foi desta forma que a Ministra da Saúde caracterizou o projeto de Unidades de Hospitalização Domiciliária, cujo I Encontro Nacional decorreu no Convento do Carmo, em Torres Novas, esta sexta-feira, dia 31 de maio.
Marta Temido começou a sua intervenção agradecendo ao Coordenador do Programa Nacional de Implementação das Unidades de Hospitalização Domiciliária nos hospitais do Serviço Nacional de Saúde (SNS), Delfim Rodrigues, bem como às equipas envolvidas neste projeto, que sublinhou serem fundamentais ao sucesso do mesmo. A Ministra da Saúde salientou que a hospitalização domiciliária permite fornecer uma tipologia de resposta diferente aos utentes, mas que se trata de uma área que exige o melhor dos profissionais e das equipas. «Sem investimentos em hospitais é possível, desta forma, construir hospitais», afirmou Marta Temido, acrescentando: «trata-se de um projeto com um valor social muito significativo».
Ao longo de todo o dia, as várias equipas de Hospitalização Domiciliária tiveram oportunidade de partilhar as suas experiências, dificuldades e sucessos no decorrer das sessões onde foram debatidos temas como equipamentos, transportes, telemonitorização, Constituição e multidisciplinaridade das unidades de Hospitalização Domiciliária ou integração de cuidados.
O Hospital Garcia de Orta foi o primeiro em Portugal a ter uma unidade de hospitalização domiciliária. Até ao momento, esta já é uma realidade também no Centro Hospitalar Vila Nova de Gaia/Espinho, Centro Hospitalar Entre Douro e Vouga, Centro Hospitalar Médio Tejo, Centro Hospitalar Universitário Cova da Beira, Unidade Local de Saúde do Alto Minho, Hospital Distrital da Figueira da Foz, Centro Hospitalar Tâmega e Sousa, Centro Hospitalar Tondela Viseu, Hospital Santa Maria Maior de Barcelos, Unidade Local de Saúde de Castelo Branco, Centro Hospitalar Universitário São João, Centro Hospitalar Baixo Vouga e Unidade Local de Saúde Norte Alentejano. Em breve, também o Centro Hospitalar de Setúbal e o Centro Hospitalar do Oeste contarão com unidades de Hospitalização Domiciliária.
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