
Ministra da Saúde defende mais transparência no mercado das tecnologias da saúde.
«Deve ser promovido um debate construtivo e consequente entre a indústria, os governos e outras entidades», disse Marta Temido.
A Ministra da Saúde Marta Temido defendeu hoje a introdução de medidas e de ferramentas que aumentem a transparência no mercado dos medicamentos e das tecnologias da saúde em geral.
Durante uma sessão sobre acesso a medicamentos, vacinas e produtos de saúde, à margem da 72.ª Assembleia Mundial da Organização Mundial da Saúde (OMS), Marta Temido considerou que este é um tema «relevante e emergente, que nos afeta a todos». O acesso equitativo e efetivo a medicamentos inovadores, especialmente àqueles para os quais não existem alternativas terapêuticas ou que trazem benefícios significativos, «é uma responsabilidade que nos une a todos».
Para responder à pressão contínua de adotar novos medicamento e garantir que são custos efetivos é essencial um trabalho conjunto. «Este cenário incita os países a procurar soluções para um equilíbrio entre o acesso a medicamentos inovadores, a segurança no tratamento e a sustentabilidade financeira».
Reconhecendo a importância de estimular a investigação, Marta Temido, insistiu que é preciso, no entanto, saber «os custos da Investigação e desenvolvimento e qual o seu impacto nos preços finais dos medicamentos, em particular nos casos em que é financiada e conduzida pelos Estados», em nome da boa governação e do respeito pelos cidadãos contribuintes.
A Assembleia Mundial da Saúde decorre em Genebra, na Suíça, entre 20 e 28 de maio, reunindo delegações de todos os Estados membros da OMS. As principais emergências em matéria de saúde pública, a cobertura universal, nomeadamente através do acesso aos cuidados de saúde primários ou a saúde dos refugiados e dos migrantes são alguns dos temas em agenda.
Para saber mais, consulte:
Organização Mundial da Saúde > 72.ª Assembleia Mundial da Saúde – em inglês