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Regresso de comparticipação é dia histórico para Termas de Portugal. 

O Presidente das Termas de Portugal considerou que hoje «é um dia histórico para o termalismo em Portugal» por o Estado repor a comparticipação nos tratamentos termais, promovendo o acesso a todos os portugueses a estes cuidados de saúde.

«Hoje é um dia histórico para o termalismo em Portugal, repito, um dia histórico, com o lançamento formal do regime de comparticipação do Estado no preço dos tratamentos termais prescrito nos cuidados de saúde primários do Serviço Nacional de Saúde (SNS). Estamos a fazer história», regozijou-se Victor Leal.

Na cerimónia oficial da assinatura do acordo entre o Estado e as Termas de Portugal, esta quarta-feira, dia 10 de abril, nas termas de São Pedro do Sul, distrito de Viseu, o dirigente elogiou o Governo, «porque não se limitou a repor a comparticipação suspensa em 2011», inovando na comparticipação.

«Evoluiu para um regime totalmente inovador que em Portugal olhou para os balneários termais como verdadeiros prestadores de cuidados de saúde e como aliados do próprio Estado e do SNS na promoção da saúde dos portugueses», considerou.

Assim, o Estado comparticipa em 35% um conjunto de tratamentos, tendo como limite 95 euros por utente, isto, em forma de projeto-piloto para ser avaliado no primeiro trimestre de 2020, mas que, no entender de Victor Leal, «os ganhos serão enormes e comprováveis».

As termas são muito mais do que uma estância termal

O anfitrião da cerimónia, o Presidente da Câmara Municipal de São Pedro do Sul, não escondeu o «regozijo pela reposição da comparticipação», uma vez que «valoriza e reconhece a terapêutica termal como parte integrante do SNS», atraindo desta forma «mais pessoas para o interior».

Vítor Figueiredo lembrou que as termas de São Pedro do Sul «são consideradas as maiores da Península Ibérica e possuem uma cota de mercado nacional que ronda os 35%».

Adiantou que «é dos concelhos da região de Lafões que apresenta o maior número de dormidas, a seguir a Viseu, e uma estada média superior à média da região Centro e nacional».

«As termas são muito mais do que uma estância termal, são o grande pilar do desenvolvimento económico do concelho e possuem um papel determinante no emprego local. A reposição das comparticipações irá ter um grande impacto em São Pedro do Sul», reconheceu o autarca.

No entender de Vítor Figueiredo, não é só São Pedro do Sul que ganha, «também o termalismo a nível nacional, com reflexos imediatos no turismo e na economia nos 46 municípios com termas que se situam, em maior número, no interior do país».

«Assim, todos os portugueses poderão ter acesso a uma riqueza natural nacional, com o apoio do SNS, que é a nossa água termal com características únicas para o tratamento e prevenção de muitas doenças, desde as reumáticas, respiratórias ou da pele, ou seja, é uma vitória de todos os portugueses», considerou.

A cerimónia contou com a presença das Secretárias de Estado da Saúde, Raquel Duarte, e do Turismo, Ana Mendes Godinho, e com outros autarcas e deputados da Assembleia da República.

Fonte: Lusa

Para saber mais, consulte:

Portaria n.º 95-A/2019 – Diário da República n.º 63/2019, 1º Suplemento, Série I de 2019-03-29
SAÚDE
Procede à primeira alteração à Portaria n.º 337-C/2018, de 31 de dezembro de 2018, que estabelece o regime de comparticipação do Estado no preço dos tratamentos termais prescritos nos cuidados de saúde primários do Serviço Nacional de Saúde

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