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Consulta de estomaterapia assinala o seu sétimo aniversário.

A consulta de estomaterapia da Unidade Hospitalar de Vila Real assinala, em setembro, o seu sétimo aniversário.

A consulta funciona, diariamente, com agendamento prévio ou de urgência após contacto telefónico, sendo a única que abrange toda a região transmontana e alto-duriense. Acolhe, ainda, doentes que também são operados noutros hospitais e que, por habitarem nesta zona, são encaminhados para a consulta desta unidade hospitalar.

A consulta, que é dirigida por uma enfermeira estomaterapeuta, trata e acompanha pessoas com um estoma (orifício ou abertura confecionado cirurgicamente com o objetivo principal de salvar e/ou melhorar, significativamente, a qualidade de vida do doente).

O número de total de pessoas ostomizadas acompanhadas, atualmente, nesta consulta é de 274, dos quais, 38% são do sexo feminino e 62% do sexo masculino. A idade varia dos 33 aos 99 anos, sendo a média de idades 68 anos.

O tipo de ostomia predominante é a de eliminação intestinal (238), dos quais 199 são portadores de colostomias e 39 de ileostomias. O número de pessoas portadoras de ostomias de eliminação urinária corresponde a 36.

Relativamente à etiologia, prevalecem as neoplasias (72%), nomeadamente do reto (74%), em menor percentagem a perfuração intestinal (9%), a diverticulite (4%), a doença inflamatória intestinal (4%), as fístulas (3%) e outras causas (8%).

Na consulta de estomaterapia da Unidade Hospitalar de Vila Real foram atendidos, de 2011 e até ao momento, mais de 500 doentes.

Anualmente, tem vindo a aumentar o número de consultas da especialidade de estomaterapia (estomas, feridas e incontinência), sendo que no ano de 2017 foi realizado um total de 2.183 consultas, das quais 1.235 dirigidas a pessoas portadoras de ostomias e as restantes a pessoas portadoras de feridas complexas de difícil cicatrização (cirurgia geral, ortopedia e cirurgia vascular), em tratamentos diferenciados, nomeadamente TPNF – terapia de pressão negativa de feridas.

De realçar que, nas outras duas unidades pertencentes ao Centro Hospitalar de Trás-os-Montes e Alto Douro (Chaves e Lamego), existem enfermeiros também dedicados a esta área, respondendo localmente às necessidades dos doentes ostomizados acompanhados nessas unidades.

A existência desta consulta na região é fundamental para a qualidade de vida dos doentes, evitando deslocações dos mesmos. Trata-se de uma consulta de «proximidade», na qual o doente é o foco dos cuidados de saúde.

Para saber mais, consulte:

Centro Hospitalar de Trás-os-Montes e Alto Douro – http://chtmad.com/

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