
Portugal com baixo risco de importação da doença.
A Comissão para a Certificação da Erradicação da Poliomielite da Região Europeia da Organização Mundial da Saúde considera que Portugal tem baixo risco de importação desta doença, de acordo com a última avaliação anual efetuada. O ano de 1986 é a data do último caso de poliomielite, com paralisia por vírus selvagem, registado em Portugal.
Mais de 30 anos volvidos, a poliomielite já não assusta pais, nem filhos. Hoje, são poucas as pessoas que se lembram da doença e das marcas que deixava para toda a vida. O caminho para a eliminação da poliomielite em Portugal iniciou-se com uma maciça campanha de vacinação em 1965. Desde então, têm sido mantidos elevados níveis de cobertura vacinal resultantes da aplicação do Programa Nacional de Vacinação.
A avaliação positiva da Comissão para a Certificação da Erradicação da Poliomielite da Região Europeia da Organização Mundial da Saúde, agora conhecida, resulta da conjugação de vários fatores, entre os quais a Direção-Geral da Saúde (DGS) destaca a existência de excelentes taxas de cobertura vacinal contra a poliomielite, a existência de um sistema nacional de vigilância epidemiológica adequado para monitorização de casos de paralisia flácida aguda, e ainda a resposta atempada dos serviços de saúde perante um eventual caso importado.
A forte aposta no Programa Nacional de Erradicação da Poliomielite coordenado pela DGS e a articulação com os serviços de saúde têm sido fundamentais para este sucesso. Mas é preciso dar continuidade ao trabalho desenvolvido, pois se a doença está oficialmente eliminada em Portugal e na Europa desde 2002, continua a registar-se a circulação de vírus em alguns países da África e da Ásia.
A vacinação é a melhor medida preventiva para reduzir o risco de circulação do vírus da poliomielite, a nível mundial, e a única que permite erradicar a doença do planeta.
Para saber mais, consulte:
Direção-Geral da Saúde – https://www.dgs.pt/