
Cascais quer controlar VIH e eliminar hepatite C até 2030.
A Câmara Municipal de Cascais promoveu, no dia 12 de julho de 2018, a apresentação pública da estratégia concelhia para aumentar a realização dos testes de rastreio, de forma a promover a deteção precoce e quebrar a transmissão do VIH/sida e da hepatite até 2030.
A sessão de abertura contou com a presença do Presidente da Câmara Municipal de Cascais, Carlos Carreiras, do Secretário de Estado Adjunto e da Saúde, Fernando Araújo, e da Diretora-Geral da Saúde, Graça Freitas.
Em comunicado, o município afirmou ambicionar ser o primeiro concelho do país a controlar de forma efetiva a transmissão do vírus do VIH e da hepatite C até 2030, tendo traçado um caminho para os próximos dois anos, que tem por base a promoção da deteção precoce.
Para o concelho é prioritário intervir em três áreas que apresentam falhas: o diagnóstico tardio, o estigma e a discriminação sentida pelas e para com as pessoas que vivem com estas infeções e em ações de prevenção eficazes.
Para atingir estas metas, Cascais inseriu na sua estratégia para os próximos dois anos, até 2020, parcerias com entidades locais e nacionais. Nestas parcerias estão incluídas a autarquia, os cuidados primários e hospitalares, a divisão de intervenção nos comportamentos aditivos e dependências, os serviços prisionais, uma organização de base comunitária e as farmácias de rua.
Entre as medidas a adotar pelo município estão a realização de 150 testes rápidos mensais ao VIH, hepatites B, C e/ou sífilis, com especial incidência nas populações mais vulneráveis, a realização do rastreio do VIH a todos os reclusos dos estabelecimentos prisionais do Linhó e de Tires e formação das equipas nas farmácias para que divulguem informação sobre o VIH e hepatites e a necessidade da realização de testes.
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