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Mais camas previstas para doentes agudos até final de setembro.

Os hospitais da Região de Lisboa e Vale do Tejo (RLVT) vão aumentar o número de camas para doentes agudos até ao final do 3.º trimestre de 2018.

Foi publicada esta quarta-feira, dia 28 de março, a portaria que determina a reestruturação da Rede de Cuidados de Saúde na RLVT e que procura dar resposta ao envelhecimento da população.

De acordo com o diploma, o número de camas para agudos na RLVT deverá subir das atuais cerca de oito mil para 8.149 até ao final de setembro. Esta será uma primeira fase, porque o objetivo é que, com a conclusão dos projetos previstos, se chegue às 8.404 camas.

No final de 2017, existiam 7.871 camas de agudos nos hospitais da Administração Regional de Saúde de Lisboa e Vale do Tejo (ARSLVT), ou seja, mais 157 do que no final de 2015, ainda assim abaixo do valor verificado em 2011.

A ARSLVT deve promover o ajustamento das lotações dos hospitais e centros hospitalares da respetiva região, aumentando a capacidade de resposta na medicina interna, sem comprometer a disponibilidade ao nível das especialidades cirúrgicas, atento o objetivo de cumprimento dos tempos máximos de resposta garantidos.

A portaria define ainda que a ARSLVT deve avaliar o potencial de melhoria do desempenho dos hospitais da região ao nível do internamento, nomeadamente as taxas de ocupação, a demora média, os internamentos superiores a 30 dias, os reinternamentos e as referenciações para a Rede Nacional de Cuidados Continuados Integrados (RNCCI), designadamente tendo em atenção o benchmarking internacional, nacional e regional, elaborando, no prazo de três meses, orientações para a adoção de planos de melhoria contínua nos hospitais e centros hospitalares.

Caberá ainda à ARSLVT elaborar, em conjunto com todos os hospitais da região, até ao final de setembro de 2018, um plano de medidas concretas e quantificadas que contribua para:

    • Implementar a criação de, pelo menos, seis centros de responsabilidade integrados;
    • Melhorar a eficácia e a eficiência da resposta às situações de urgência e emergência, introduzindo iniciativas que permitam redirecionar os utentes para os cuidados programados e de proximidade;
    • Consolidar os processos de afiliação e de trabalho em rede colaborativa das entidades do Serviço Nacional de Saúde na região, centrando a organização dos cuidados nas necessidades das pessoas e promovendo a cooperação entre estas entidades;
    • Alargar o número de iniciativas que integram o projeto SNS + Proximidade, nomeadamente as respostas no domicílio e na comunidade.

Consulte:

Portaria n.º 212-A/2018 – Diário da República n.º 62/2018, 1º Suplemento, Série II de 2018-03-28
Saúde – Gabinete da Secretária de Estado da Saúde
Determina a reestruturação da Rede de Cuidados de Saúde na Região de Lisboa e Vale do Tejo (RLVT)

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