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Instituto Ricardo Jorge promove rastreio nacional, para efeitos de estudo.

O Instituto Nacional de Saúde Doutor Ricardo Jorge (Instituto Ricardo Jorge) promove, nos dias 21 e 22 de março de 2018, no Instituto Superior Técnico, em Lisboa, entre as 14 e as 17 horas, no edifício dos Serviços de Saúde, um rastreio às doenças sexualmente transmissíveis (DST). O objetivo é obter dados relativos à prevalência de quatro microrganismos responsáveis por DST em Portugal continental.

A participação neste estudo, que está a decorrer desde o mês de janeiro, a nível nacional, dirigido a jovens com idades entre os 18 e os 24 anos, é anónima e gratuita. Para participar, os interessados terão apenas de dar o seu consentimento, preencher um inquérito e fornecer uma amostra de urina. Os participantes podem solicitar o acesso aos seus resultados.

As DST abrangidas pelo estudo são causadas pelas bactérias Chlamydia trachomatis, (Clamídia Genital), Neisseria gonorrhoeae (Gonorreia), Mycoplasma genitalium e pelo parasita Trichomonas vaginalis (Tricomoníase), cujos dados de prevalência em Portugal são, atualmente, quase inexistentes.

A Organização Mundial da Saúde declara que estas quatro DST causam mais de 350 milhões de novas doenças por ano no mundo e são mais frequentes nos jovens sexualmente ativos.

«A maioria das doenças sexualmente transmissíveis não causa sintomas, ou seja, os infetados não sentem necessidade de procurar diagnóstico, não são tratados e continuam a transmitir a infeção aos seus parceiros», refere Maria José Borrego, investigadora e coordenadora do Laboratório Nacional de Referência das Infeções Sexualmente Transmissíveis, do Instituto Ricardo Jorge, destacando a importância da prevenção e da sensibilização.

A investigadora recorda que as DST objeto do estudo «são curáveis pela simples toma de antibiótico, mas, quando não tratadas, podem causar doença inflamatória pélvica e infertilidade e, por outro lado, potenciam o risco de aquisição e transmissão do VIH/sida».

Paralelamente a esta ação, o rastreio pode ser realizado em qualquer laboratório do Centro de Medicina Laboratorial Germano de Sousa, a nível nacional. O conhecimento da frequência destas quatro DST em Portugal tem como objetivo a implementação de ações de prevenção.

Visite:

Instituto Ricardo Jorge  –  http://www.insa.pt/

 

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