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CHUC aposta em telessaúde para integração dos cuidados.

O Secretário de Estado da Saúde, Manuel Delgado, referiu que o programa TeleTrauma do Centro Hospitalar e Universitário de Coimbra (CHUC) é uma forma de integrar cuidados de saúde, beneficiando o doente, durante a cerimónia de apresentação do projeto, que decorreu na semana passada, em Coimbra.

Manuel Delgado esteve presente na apresentação da conferência “Inovação e Internacionalização em Telessaúde”, que decorreu no dia 17 de fevereiro, no polo do hospital universitário do CHUC, onde sublinhou que, por vários motivos, a integração dos cuidados de saúde “tem falhado em Portugal”.

“Com a telemedicina desenvolvida nestes moldes, com grande eficácia, segurança e qualidade da comunicação, nós conseguimos colocar os médicos de família e os médicos hospitalares a trocarem opiniões sobre uma queixa ou um sintoma que o doente apresente e tornar mais fácil o acesso a um diagnóstico diferenciado”, referiu Manuel Delgado, salientando que este é o caminho.

Para o Secretário de Estado, “muitas vezes o erro dos sistemas de saúde está na separação, quase total, como se fossem caixas autónomas, entre a medicina familiar e os hospitais, e quem circula não é a comunicação nem a troca de opiniões entre os profissionais, é o doente, que anda de um lado para o outro”.

“Em vez de ser o doente, quem deve circular são os profissionais”, salientou Manuel Delgado, que apontou a telemedicina como um instrumento capaz de centralizar competências e economizar recursos, além de tornar mais fácil o acesso a um diagnóstico mais diferenciado.

Parceria com o Centro de Trauma da Universidade de Miami

O CHUC assinou, simultaneamente com o lançamento do Programa TeleTrauma, um acordo de parceria com o Centro de Trauma da Universidade de Miami, um dos mais experientes e avançados centros americanos.

O projeto prevê que, através de telemedicina, especialistas em trauma possam interagir com o cenário de acidente e com outros centros de emergência médica no local de um acidente em massa ou situação de catástrofe, usando dispositivos móveis de Internet para determinar a gravidade das lesões.

“Podem ser fornecidas avaliações clínicas e determinado se os feridos devem ser transferidos para os centros de trauma de referência e os especialistas em trauma remoto podem fornecer a mesma qualidade de avaliação clínica e plano de cuidados como um especialista em trauma localizado fisicamente junto do paciente”, explicou Martins Nunes, Presidente do CHUC.

O programa visa reduzir a mortalidade de pacientes de trauma em zona remotas, encurtar tempos de intervenção, encurtar distâncias e colocar o médico especialista no cenário de trauma durante a primeira hora após o acidente, através das mais avançadas tecnologias.

O programa TeleTrauma vai abranger ainda todos os hospitais da região Centro, estando previsto que o serviço regional seja ativado em julho de 2017.

Para saber mais, consulte:

Centro Hospitalar e Universitário de Coimbra, EPE – http://www.chuc.min-saude.pt

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