Lisboa acolhe workshop, dia 29, para apresentação de resultados da rede REVIVE e discussão do vírus do Nilo e Zika.
O auditório do Instituto Nacional de Saúde Doutor Ricardo Jorge (Instituto Ricardo Jorge), em Lisboa, acolhe, no dia 29 de abril de 2016, o 8.º Workshop Rede de Vigilância de Vetores – REVIVE.
No evento, com início previsto para as 9h30, vão ser apresentados os resultados da rede REVIVE entre 2011 e 2015 e discutidos temas da atualidade, como a emergência do vírus do Nilo (West Nile) e Zika.
Do programa do workshop, que conta com a participação das equipas das administrações regionais de saúde e do Instituto de Administração da Saúde e Assuntos Sociais da Região Autónoma da Madeira, faz ainda parte uma conferência, a ser proferida pelo Diretor-Geral da Saúde, Francisco George, intitulada “Doenças de Transmissão Vetorial: Prevenção e Controlo”.
Sobre o REVIVE
A criação do REVIVE deveu-se principalmente à necessidade de instalar capacidades nas diversas regiões, visando aumentar o conhecimento sobre as espécies de vetores presentes, sua distribuição e abundância, impacte das alterações climáticas, explicar o seu papel como vetores e para detetar espécies invasoras em tempo útil, com importância na saúde pública. O Instituto Ricardo Jorge, como autoridade competente na vigilância epidemiológica, formação e divulgação de conhecimento, participa através do Centro de Estudos de Vetores e Doenças Infeciosas no REVIVE, coordenando a atividade deste grupo.
O REVIVE tem como objetivos monitorizar a atividade de artrópodes hematófagos e caracterizar as espécies e sua ocorrência sazonal. A rede visa também identificar agentes patogénicos importantes em saúde pública, dependendo da densidade dos vetores, o nível de infeção ou a introdução de espécies exóticas para alertar para as medidas de controlo.
- O primeiro protocolo REVIVE (2008-2010) foi criado como uma rede entre a Direção-Geral da Saúde, Administrações Regionais de Saúde do Algarve, do Alentejo, do Centro, de Lisboa e Vale do Tejo e do Norte e o Instituto Ricardo Jorge.
- O segundo protocolo REVIVE (2011-2015) prorrogou a vigilância para incluir também as carraças, vetores com importância em Saúde Pública em Portugal.
- O terceiro protocolo REVIVE (2016-2020) encontra-se em fase de implementação.
Para saber mais, consulte:
Instituto Nacional de Saúde Doutor Ricardo Jorge – http://www.insa.pt/
