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Instituto Ricardo Jorge acolhe reunião da Global Health Security Agenda, dias 27 e 28 de abril, em Lisboa.

Vários especialistas internacionais em biossegurança vão estar, nos dias 27 e 28 de abril, no Instituto Ricardo Jorge, em Lisboa, para participar na 2.ª reunião sobre biossegurança, no âmbito da GHSA – Global Health Security Agenda (agenda para a segurança global da saúde). O encontro, que conta com o apoio da Fundação para a Ciência e a Tecnologia, registará a presença de representantes do Canadá, Dinamarca, Espanha, Finlândia, Alemanha, Suíça, EUA, Jordânia e Indonésia, entre outros.

Aumentar a divulgação dos objetivos GHSA e as oportunidades de capacitação dos países em termos de política de biossegurança são alguns dos objetivos desta reunião. Coordenada pelos EUA, a GHSA visa estabelecer parcerias entre vários países, organizações internacionais e agentes públicos e privados, de forma a assegurar a progressão para um mundo seguro e protegido contra as ameaças de doenças infeciosas e promover a segurança global da saúde como uma prioridade de segurança internacional.

A GHSA está organizada em função de três eixos de intervenção: Prevenção, Deteção e Resposta.

Estes eixos englobam onze action packages (AP) considerados prioritários após identificação dos principais riscos para a segurança da saúde global:

  • Surgimento e disseminação de novos micróbios;
  • Globalização do turismo e do comércio;
  • Aumento da resistência aos medicamentos;
  • Potencial para a liberação acidental, roubo ou uso ilícito.

 

O Instituto Ricardo Jorge, através da sua Unidade de Resposta a Emergências e Biopreparação do Departamento de Doenças Infeciosas, é cocoordenador da área de Biosafety and Biosecurity, uma das onze áreas de trabalho específicas dentro das várias atividades da GHSA.

Este grupo tem vários objetivos, como, por exemplo, garantir o estabelecimento de um sistema de biossegurança nacional, garantindo que microrganismos que constituem uma ameaça para a saúde pública são identificados e guardados em instalações de acordo com as melhores práticas.

Enquanto laboratório do Estado no setor da Saúde e como coordenador da rede nacional de segurança biológica laboratorial, o Instituto Ricardo Jorge tem desenvolvido nos últimos anos várias iniciativas para a criação de uma política nacional de biossegurança e partilha de experiências e know-how técnico que rentabilizem os recursos humanos e materiais disponíveis, nomeadamente junto da Comunidade de Países de Língua Portuguesa. Dois desses exemplos são o envio de um laboratório móvel para a Guiné-Bissau durante o surto de Ébola em 2015 e o projeto para reforçar a capacidade de diagnóstico e vigilância epidemiológica do Laboratório Nacional de Saúde Pública da Guiné-Bissau, em curso desde março e até agosto de 2016.

Para saber mais, consulte:

Instituto Nacional de Saúde Doutor Ricardo Jorge, IP – www.insa.pt

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